Governador Wilson Lima reassenta mais 192 famílias das comunidades da Sharp e Manaus 2000.

Desde o início dos reassentamentos, por meio do Prosamin+, o Governo do Estado já destinou mais de R$ 42 milhões para soluções de moradias.

O governador Wilson Lima realizou, nesta quarta-feira (14/06), o reassentamento de mais 192 famílias das comunidades da Sharp e Manaus 2000, beneficiárias do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+). O pagamento de R$ 15,7 milhões de indenizações, bônus moradia, auxílio moradia e fundo de comércio integra o “Amazonas Meu Lar”, maior programa habitacional da história do estado.

“Hoje é um dia que me deixa muito feliz porque eu acompanhei por muito tempo o sofrimento de quem mora na Comunidade da Sharp, de quem mora na Manaus 2000, e Deus me deu uma oportunidade de poder transformar a vida de cada um dos que estão aqui. A partir de agora é vida nova, a partir de agora não tem mais gente no alagado na Comunidade da Sharp”, enfatizou Wilson Lima.

Os pagamentos aconteceram no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques II, bairro Dom Pedro, zona oeste. Participaram do evento de entrega o vice-governador Tadeu de Souza; os vereadores Diego Afonso e Glória Carrate; o secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Marcellus Campelo; e o diretor-presidente da Superintendência Estadual de Habitação, Jivago Castro.

Com essa oitava etapa de pagamentos, o Governo do Amazonas já contemplou 786 famílias da área de intervenção das obras do Prosamin+, somando R$ 42,3 milhões em recursos já aplicados. Os processos de reassentamento foram iniciados em outubro de 2022 e uma força-tarefa é realizada pelo Estado para que mais famílias sejam beneficiadas nos próximos dias.

“Nós atingimos quase 800 famílias já reassentadas. Vamos cumprir a meta determinada pelo governador Wilson Lima, que essas famílias não residam mais lá a partir do ano que vem”, explicou o diretor-presidente da Suhab, Jivago Castro.

As famílias das comunidades da Sharp e Manaus 2000 passam por entrevista socioeconômica junto a Superintendência de Habitação (Suhab) e optam pela solução de moradia, como por exemplo unidade habitacional; bônus moradia de R$ 60 mil que permite que o beneficiário escolha uma nova residência; indenizações; e fundo de comércio, que são casos onde havia um ponto comercial na área.

“Para mim, está sendo uma benção porque eu vou comprar uma casa nova e vou para um lugar melhor, seguro. A gente não conseguia dormir direito, a qualquer momento ia ocorrer deslizamento de terra e você tinha que ficar acordado. Muitas vezes perdia tudo. Agora vai ser maravilhoso, uma casa muito melhor. Eu tenho um bebezinho e agora meu filho vai ter um lugar melhor pra ficar”, disse a manicure Altacira Pereira, 41, que morava na Sharp há 13 anos com seus três filhos.

Prosamin+

O Prosamin+, executado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb).

Conforme o secretário da Sedurb,  Marcellus Campêlo, ao longo dos próximos quatro anos o programa vai urbanizar uma área de 340 mil metros quadrados (m²), ao longo do Igarapé do Quarenta, em um trecho entre a avenida Manaus 2000, no bairro Japiim, zona sul, e a Comunidade da Sharp, no bairro Armando Mendes, zona leste.

“Nós vamos continuar o reassentamento. As obras avançam na medida em que as famílias são retiradas desses locais. Nós estamos muito avançados com obras de terraplanagem na Manaus 2000 e vamos construir as unidades de habitação tanto lá quanto na Comunidade da Sharp“, ressaltou o secretário Marcellus Campêlo.

As 2.383 famílias contempladas no processo de reassentamento estão cadastradas junto ao Governo do Estado desde 2020, quando iniciaram os trabalhos nas áreas contempladas pelo projeto. Além de promover o saneamento básico e a urbanização, o Prosamin+ contribui com a retirada das pessoas das áreas de risco, evitando que, em época de chuva, fiquem vulneráveis.

O programa é financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo prioridade os reassentamentos das famílias que estão na faixa de alagação e em situação de risco, nas áreas de intervenção das obras.
FOTOS: Diego Peres e Alex Pazuello / Secom